O homem vaidoso não gosta de quem o corrige; ele nunca pede conselho aos sábios.
(Pv. 15:12. NTLH)
Partindo do princípio de que o rei Salomão estava certo de que “tudo é vaidade”, o que permite extrair que as pessoas são vaidosas, de que elas gostam de cultivar o próprio ego, de que admiram a própria personalidade e de que possuem o desejo de serem admiradas naquilo que são, então o conselho desse provérbio é valioso: não corrija, cuidado com a tal da “crítica construtiva”, seja muito cauteloso com a ideia de dar um feedback negativo com a intenção de querer ajudar. Lembre-se do ditado iídiche que diz: “A boa palavra ajuda a boa pessoa; mas a ruim, nem a porrete” (“A guten heft a vort; a shlechten helft afileh kain shteken oich nit”).
São raríssimas as pessoas que possuem a maturidade e a sabedoria suficientes para receber devolutivas negativas, para sinceramente agradecer por elas, para tentar mudar a partir de então e para não ficar remoendo e com algum nível de rancor de quem o fez.
A halachá orienta da seguinte forma: “Quando a pessoa vê que o amigo pecou ou seguiu um mau caminho, é obrigação trazê-lo de volta para o bom caminho e adverti-lo de que está pecando com seus atos ruins (…). Ao adverti-lo – tanto sobre os pecados entre o homem e o próximo, quanto entre o homem e Deus – é preciso fazê-lo reservadamente entre os dois, falando com calma e delicadamente. É preciso avisar-lhe que só diz isso para o seu bem, para ser-lhe permitido merecer a vida no mundo vindouro”. (Cap. 29, art. 15)
CONTINUA…
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