Desfrute sem culpa a prosperidade

Certa vez estava pedalando com um amigo, que, assim como eu, era advogado e frequentávamos a mesma igreja. Aliás, já vamos começar este capítulo com um parêntese. A comunidade evangélica da qual éramos membros tem como líder um pastor muito sério, especialmente com relação a dinheiro. Ele costumava pregar atacando a teologia da prosperidade (que é aquela que diz: oferte para enriquecer). Ou seja, convivíamos num ambiente que não incentivava a ganância, mas sim uma postura cautelosa com relação aos bens materiais.

Então, voltando à história, eu e ele estávamos pedalando quando ele fez um questionamento bem interessante. Começou dizendo que eu era uma pessoa sensata, que já tinha escrito livro sobre finanças, por isso gostaria de saber minha opinião se ele poderia ou não comprar um relógio da marca Rolex.

O que tinha oculto naquela pergunta é que ele era um próspero advogado e, também, empresário, mas como eu, especialmente nas reuniões da igreja, convivia com pessoas muitas vezes sem recursos financeiros e que passavam dificuldades nessa área.

Contudo, tinha um sonho de se presentear com um belo relógio – que eu mesmo também gosto muito – porém havia o receio de estar de alguma maneira pecando contra as leis divinas.

Como já alertei antes neste livro, pecado é aquilo que ofende algum mandamento de Deus e na bíblia não há qualquer passagem que condene a prosperidade. Não há. O que existem são alertas contra o perigo de amar o dinheiro e nele depositar confiança e esperança, isso sim é pecado, chamado idolatria. Também há repreensões quando, na mesma medida das condições financeiras que possui, deixa de ajudar quem padece.

Não é sem motivo que tanto Abraão, Isaac, Jacó, Jó, Davi, Salomão e vários outros personagens bíblicos eram ricos e não foram repreendidos por isso. Note que quando receberam algum puxão de orelha foi por alguma atitude que até poderia estar relacionada à riqueza, como é o caso da história de Rico e o Lázaro, em que o problema não foi a condição de riqueza, mas de ter alguém à porta passando fome e ele nada fazer para tentar amenizar o sofrimento daquele semelhante.

Se a fartura de bens materiais fosse problema, ela não seria uma recompensa para quem faz a vontade de Deus. Ser rico e não ser proporcionalmente rico em boas obras, isso sim é grave. Por isso, existe o mandamento da tsedacá, isto é, de prestar socorro financeiro aos que padecem.

Mas, se os mandamentos de Deus estão sendo observados, entre eles os de prestar assistência aos pobres na medida das bênçãos recebidas, então, não existe empecilho para que desfrute daquilo que recebeu dos céus, como fruto de sua obediência e do desenvolvimento dos talentos recebidos.

CONTINUA…

————-

Querido leitor,

Está gostando deste texto?

Ele é trecho de um dos capítulos do livro que eu publiquei “Deus deseja sua prosperidade”.

Se você comprar, estará me ajudando e ainda me incentivando a escrever cada vez mais.

Abaixo, coloco os links para facilitar.

Muito obrigado e que Deus te abençoe poderosamente.

Sobre o Autor

H. S. Lima

H. S. Lima é escritor, advogado e palestrante. Tem como propósito de vida compreender os princípios eternos contidos principalmente nos cinco primeiros livros do Antigo Testamento, chamados de Pentateuco ou Torá, identificar a compatibilidade com a mensagem de Jesus Cristo, para então ensinar como observá-los na vida pessoal e profissional.

Veja outros conteúdos relacionados

Prospere e contagie

Imagine-se vivendo a seguinte situação: é uma pessoa temente a Deus, que evita o mal e se envolve em fazer…

Prospere e faça ainda mais o bem

A bíblia ensina que Jesus Cristo sofreu, morreu e ressuscitou para que nossos pecados fossem cancelados e então pudéssemos desfrutar…

Pensamentos corretos com relação ao dinheiro

Agora que o leitor já compreendeu que a prosperidade, inclusive financeira, é o desejo de Deus para nossas vidas e…