“Diz o insensato no seu coração:
‘não há Deus’.”
(Sl 53:1)
Quão frágil a vida, a saúde
Quão ilusórias nossas seguranças
Quão repentina a infelicidade
.
Mas seguimos insensatos
Nossas vidas, nossas escolhas
Indiferentes Àquele que tudo sonda
.
Não vemos, então duvidamos
Duvidamos, então não cremos
Sem crer, como obedecer quando nos custa?
.
Quando nos é natural,
obedecemos, alegramos e até divulgamos
Mas só naquilo que é sem custo
.
Quando até os incrédulos fariam,
também fazemos e então acreditamos crer
Mas, se há dor e renúncia, se é difícil, desculpamos
.
Como é difícil seguir!
Deixa-nos ver, Senhor!
Dá-nos a certeza inabalável
.
Estamos num rio poluído
É difícil enxergar
Talvez nem mesmo queiramos
Ou nos faltam parâmetros
.
Será que, até vendo,
duvidaríamos?
E, com o passar do tempo,
questionaríamos?
.
O Senhor nos conhece
Sabe a melhor maneira
Se não nos faz enxergar,
não é porque assim não queira,
é para nosso bem
.
Já não sei o que pedir então
dá-me apenas a convicção
A revelação
.
Se ainda assim eu falhar
E te entristecer,
Quero apenas então
A minha rendição
E de Ti, a salvação.
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